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24 de fevereiro de 2014

Estudante da UFT ensina como fazer horta reciclando garrafas pet

Já pensou em cultivar uma horta em casa, mesmo com pouco espaço? Com um método simples e poucos materiais, a aluna do Curso de Artes, Fernanda Canhedo, mostrou que ervas e temperos variados podem ser cultivados, ocupando espaços mínimos, por meio do reaproveitamento de garrafas pet. A estudante ministrou a oficina Horta Reciclável no encerramento da III Feira de Leitura Sustentável, evento realizado por alunos do Curso de Engenharia Ambiental que movimentou o Câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), até esta quinta-feira (20).
Oficina reuniu alunos de vários cursos no hall da Biblioteca (Foto: Deborah Sena/Dicom)
Oficina reuniu alunos de vários cursos no hall da Biblioteca (Foto: Deborah Sena/Dicom)


Apesar da boa habilidade com a técnica, Fernanda conta que aprendeu a cultivar a horta há pouco tempo, e tudo começou com uma atitude simples; procurou na internet uma solução para o descarte frequente das garrafas em sua casa. "Sempre me preocupei em dar o destino corretos a elas, então fui atrás de um método no YouTube e em menos de um mês a horta reciclável já era mania na minha casa. Comecei a plantar mudas de hortelã e salsinha. A técnica é simples e as mudas podem ser cultivadas em ambientes diversos", ensina.
A oficina chamou atenção de estudantes como a aluna de de Arquitetura e Urbanismo, Thais Raquel. "Passei aqui para comprar um livro, mas acabei descobrindo a horta reciclável, que além de útil pode fazer a diferença e dar leveza à qualquer ambiente", comenta.

Como fazer – Para a montagem da mini horta é preciso tesoura, garrafa pet, terra preta e pedras. Fernanda explica que basta recortar a garrafa, deixando o espaço necessário para a planta se fixar na terra. Antes de plantar a muda é importante colocar as pedras, que deixam a horta com a umidade certa e evitam que a terra se encharque, funcionando como filtro. Depois, é só colocar a terra e escolher a muda para plantar. 
Fernanda adverte que é essencial regar a hortaliça, mas nunca em horários de intensidade do sol, para que a água dure mais tempo. Ela ressalta que quem quiser cultivar plantas maiores pode aplicar o método a outros suportes como bloquetes de tijolo e pneus.



Técnica simples pode ser adaptada a outros suportes (Foto: Deborah Sena/Dicom)
Técnica simples pode ser adaptada a outros suportes (Foto: Deborah Sena/Dicom)

Com informações da UFT

17 de fevereiro de 2014

Cursistas do Pronatec relatam experiências bem-sucedidas com a utilização de hortas

O sul-mato-grossense Roberto Pereira fez o curso de horticultor orgânico, implantou uma horta no quintal de casa e hoje abastece mercados em sua cidade (foto: divulgação/IFMT) Disposto a investir na capacitação, Roberto Alves Pereira, 48 anos, fez o curso de horticultor orgânico pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em Juína, Mato Grosso. Hoje, ele cultiva hortaliças e abastece mercados da cidade. Também pelo Pronatec, Maria Bernadete dos Santos participou do curso de massagem. Agora, tem seu próprio negócio.
Essas são algumas das experiências bem-sucedidas registradas desde a criação do Pronatec, em 2011. O programa já ultrapassou a marca de 5,7 milhões de matrículas.
Roberto Alves Pereira, natural de Dourados, Mato Grosso do Sul, fez a capacitação, na modalidade de formação inicial e continuada (FIC), no câmpus de Juína do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Ao terminar o curso, no ano passado, Roberto passou a cultivar, no quintal de casa, uma pequena horta, na qual produz jiló, rúcula, alface, cheiro-verde, cebolinha, couve, tomate e batata-doce. Com os produtos, ele abastece os dois maiores mercados da cidade. “Estou conseguindo um retorno dos meus estudos, de tudo que aprendi”, diz.
Roberto, no entanto, pretende investir mais na formação. Ele está finalizando o curso de alfabetização para jovens e adultos e espera em breve iniciar um de eletricista, no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Roberto acredita que o estudo mudou sua vida para melhor. “O conhecimento traz grandes surpresas”, afirma. “É como uma família que está sempre aprendendo coisas novas.”
Recomeço — Aos 61 anos, aposentada e viúva, Maria Bernadete dos Santos decidiu voltar a estudar, depois de 40 anos. “Eu queria me qualificar e aumentar a renda”, ressalta. Assim, fez o curso de massagista do Pronatec e aprendeu a trabalhar com massagem laboral, reflexologia e shiatsu, técnica oriental de terapia que se baseia na pressão com os dedos ao longo do corpo.

Depois, enfrentou com sucesso o processo seletivo para o curso técnico de massoterapia no câmpus de Curitiba do Instituto Federal do Paraná. Ela cursa o segundo ano, mas com o que aprendeu no Pronatec  já montou espaço próprio para trabalhar em casa.

Maria Bernadete reconhece que o incentivo dos professores do instituto influenciou sua decisão de crescer cada vez mais profissionalmente e ampliar os conhecimentos. “O curso abriu minha cabeça”, diz. “Desde então, estou conseguindo ganhar meu sustento.”

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado em 2011 para aumentar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, notadamente os cursos técnicos de nível médio e de formação inicial e continuada. O propósito é o de garantir qualificação profissional a estudantes e a trabalhadores.

Ana Júlia Silva de Souza
Matéria republicada com correções
Fonte: MEC

12 de fevereiro de 2014

UFMA abre edital para seleção de bolsistas para o PIBID de Ciências Naturais

A  PRÓ-REITORA  DE ENSINO da Universidade Federal do Maranhão, no uso  de suas  atribuições legais, torna público, para conhecimento dos interessados,  que  estarão  abertas  as  inscrições  para  seleção  de  alunos  dos  cursos  de licenciaturas  dos  campi  Cidade  Universitária-Bacanga,  Bacabal,  Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo,  para atuarem  no Programa Institucional de Bolsas de  Iniciação à Docência-PIBID  e PIBID/DIVERSIDADE, Edital  CAPES/PIBID  no 061/2013  e  Edital  CAPES/PIBID/DIVERSIDADE  nº 66/2013.
Serão oferecidas 30 bolsas para o curso de Ciências Naturais- Biologia e 30 vagas Interdisciplinar. A  inscrição  será  realizada  do  dia  14  ao  dia  24  de  fevereiro  de 2014, 
entre 9h e 12h e 14h e 18h.
Confira aqui o edital pelo link: http://www.ufma.br/portalUFMA/edital/igjERXiE1ahlAza.pdf

Fonte: UFMA

28 de janeiro de 2014

Ministério distribuirá 85 mil acervos para 60 mil escolas

As bibliotecas das escolas públicas com turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e as três séries do ensino médio serão enriquecidas com acervos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE temático). A primeira edição do PNBE temático compreende um acervo de 45 obras que abordam nove temas – campo, direitos humanos, educação especial, indígena, juventude, quilombola, relações étnico-raciais, sustentabilidade socioambiental e educação de jovens e adultos.
Concluída a avaliação pedagógica dos livros e divulgada a relação dos aprovados para constituir o acervo, o próximo passo é a produção dos livros, que é de responsabilidade das editoras. De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo, o Ministério da Educação encomendou 3,8 milhões de livros do PNBE temático.
Esses livros vão constituir 85 mil acervos com 45 títulos cada, que serão distribuídos a 60 mil escolas públicas. Escolas pequenas receberão um acervo e as maiores, dois a três. As bibliotecas escolares devem receber os livros neste ano, mas a data depende da agilidade da produção das editoras.
Sobre a importância desse conjunto de livros, a secretária explica que os temas tratados são essenciais na construção de uma sociedade mais justa e promotora da convivência democrática. Conhecer as peculiaridades das sociedades indígenas, quilombolas, do campo, que estão entre os temas dos livros, diz Macaé, contribui para formar cidadãos.
Lançado em 2012, o PNBE temático recebeu 1.019 inscrições de livros. A seleção e avaliação, realizadas em 2013, segundo Macaé, foram feitas por especialistas e pesquisadores, tendo por base as diretrizes curriculares nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As obras que compõem o acervo são fruto de pesquisa acadêmica e de cursos de formação e professores nos nove temas objeto do programa. O acervo, que tem cinco livros sobre cada tema, é destinado à pesquisa de educadores e estudantes das redes públicas de estados, Distrito Federal, municípios e de escolas federais. O conjunto não tem obra didática. 
Ionice Lorenzoni
Confira a Portaria nº 5, de 24 de janeiro de 2014, que trata do PNBE temático e apresenta as 45 obras selecionadas

18 de janeiro de 2014

EDUCAÇÃO INTEGRAL- Meta é atender a 7 milhões de estudantes em 60 mil escolas

A jornada ampliada de sete horas diárias e educação integral deve atender, este ano, a 7 milhões de estudantes das redes públicas do ensino fundamental urbano e rural, matriculados em 60 mil escolas. Para oferecer atendimento pedagógico e atividades culturais e esportivas, o Ministério da Educação repassa às escolas recursos do programa Mais Educação.
O coordenador de educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Leandro Fialho, explica que as 49.426 escolas vinculadas ao Mais Educação em 2013 não precisam renovar a adesão este ano, caso pretendam continuar. Elas receberão, em março próximo, recursos no mesmo valor transferido no ano passado, em cota única, para as atividades planejadas para 2014. No entanto, se a escola tiver saldo registrado em 31 de dezembro de 2013, haverá desconto no próximo repasse. “Se a escola, por exemplo, recebeu R$ 20 mil em 2013, mas gastou R$ 18,5 mil, terá descontados R$ 1,5 mil na transferência de 2014”, explica Fialho.
Adesão — Para o ingresso de aproximadamente 11 mil novas escolas, de maneira a chegar à meta de 60 mil, o Ministério da Educação vai abrir o processo de adesão em março, pelo PDDE Interativo, sistema informatizado que contém o diagnóstico de cada unidade de ensino — até 2013, o processo tramitava pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Segundo Fialho, caso a escola não inclua 100% dos estudantes, deve dar prioridade aos beneficiários do programa Bolsa-Família, do governo federal. Em 2013, eles representaram 65% dos alunos do Mais Educação.
No momento da adesão ao Mais Educação, o gestor da escola deve informar, entre diversos dados, o número de estudantes e as atividades que eles vão desenvolver na jornada ampliada.
Desde 2008, quando foi criado, o programa cresceu no número de escolas e de estudantes, conforme a tabela.
Ionice Lorenzoni- MEC

10 de janeiro de 2014

UFMA propõe inclusão de licenciaturas em concursos da Seduc

SÃO LUÍS - A inclusão das licenciaturas interdisciplinares nos editais de processos seletivos e de concursos públicos, promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado Educação (SEDUC), foi sugerida ao secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, pela pró-reitora de Ensino da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Isabel Ibarra Cabrera. A proposta foi entregue durante um encontro na Seduc, que teve a participação de técnicos das duas instituições.
Durante o encontro ocorrido nesta quarta-feira (8), a pró-reitora explicou que o objetivo da proposta de incluir licenciaturas interdisciplinares nos processos seletivos e concursos públicos é ampliar a oferta de vagas para os participantes das licenciaturas interdisciplinares, criadas na Ufma, a partir de 2010, em uma ampla área das ciências humanas, naturais, linguagens e códigos.
Segundo ela, a UFMA está concluindo a formação de 1,5 mil formandos em diversos municípios. Eles devem participar com seus títulos dos próximos concursos públicos com uma sólida formação em educação básica, com o firme propósito de melhorar os indicadores educacionais do estado. “É uma formação interdisciplinar e contextualizadora com propostas de mudar as diretrizes da educação básica brasileira e especialmente no Maranhão”, diz Cabrera.
Os cursos têm quatro anos de duração, com 3.500 horas/aula com ênfase em áreas especificas, citando com exemplo a licenciatura em ciências humanas, com o foco dirigido para história, sociologia, geografia filosofia. Citou ainda a de ciência naturais que enfatiza biologia, química e física e a licenciatura em linguagens e códigos com o foco dirigido para língua portuguesa e música.
Pedro Fernandes disse que a proposta foi bem recebida e está nas metas da SEDUC, que tem como foco melhorar o nível de conhecimentos dos professores da rede estadual de ensino, incluindo a utilização de novas tecnologias. Segundo ele, a principal ferramenta para melhorar o processo de aprendizado e os indicadores educacionais do estado é a formação continuada dos recursos humanos.
Pedro Fernandes aproveitou para convidar as representantes da UFMA para o lançamento do Plano Estadual de Educação, que terá a participação dos prefeitos e secretários de Educação dos municípios maranhenses, além de representantes de diversos segmentos sociais.
Ao aceitar o convite, Isabel Cabrera disse que os cursos de graduação nos campus da UFMA de seis municípios visam suprir a necessidade das redes e sistemas públicos de ensino, por formação inicial e continuada de profissionais do magistério, com ampliação do número de docentes atuantes em educação básica pública, que tenham sido licenciados em instituições públicas de ensino superior. “Os cursos formam professores com um perfil diferenciado”, acrescentou.


Fonte:  SECOM/MA

PIBID entra no quinto ano de estímulo e valorização a licenciaturas da UFMA

O número de bolsas do Pibid será ampliado para 900 em 2014


SÃO LUÍS – O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES) para o aprimoramento e a valorização da formação de professores para a educação básica no Brasil. O programa, que foi criado em 2007, concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Os projetos de iniciação à docência promovem a inserção dos discentes em licenciaturas no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que  desenvolvam atividades  didático–pedagógicas sob orientação de um docente e de um professor da escola na qual está sendo realizada a atuação do projeto.
Os objetivos do Programa são: incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica; contribuir para a valorização do magistério; elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre a educação superior e a  educação básica; e inserir  os licenciados  no cotidiano das escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem superação de problemas  identificados no processo de ensino-aprendizagem.
Além disso, o Programa visa incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como formadores dos futuros docentes, fazendo com que estes se tornem protagonistas nos processos  de formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.
Segundo o professor e coordenador Institucional do PIBID na Universidade Federal do Maranhão, Acildo Leite, o programa foi criado para estimular os alunos de licenciatura a optarem pela carreira. “Nós temos um déficit de professores no Brasil, as Universidades formam profissionais de licenciatura, entretanto, nem sempre estes profissionais escolhem por atuar nas escolas”, afirmou.
As instituições de ensino superior (IES) interessadas em participar do PIBID devem apresentar à Capes seus projetos de iniciação à docência conforme os editais de seleção publicados. Podem se considerar  instituições de ensino superior públicas  e privadas com e sem fins lucrativos  que oferecem cursos de licenciatura. As instituições aprovadas pela Capes recebem cotas de bolsas e recursos de custeio e capital para o desenvolvimento das atividades do projeto. Os bolsistas do PIBID são escolhidos por meio de seleção promovida por cada IES.
As instituições públicas e privadas sem fins lucrativos participantes do PIBID podem receber recursos financeiros para custear despesas essenciais à execução  dos projetos, por exemplo, a aquisição de material de consumo para as atividades desenvolvidas nas escolas. A Capes pode conceder tanto recursos de custeio como de capital, conforme definido nos editais de seleção.
Participação da UFMA no PIBID
A participação da UFMA no PIBID teve início a partir do edital lançado em 2009 com a apresentação de 12 projetos ligados a 12 licenciaturas (Pedagogia, História, Letras, Geografia, Ciências Sociais, Artes Visuais, Física, Química, Matemática, Biologia e Educação do Campo e Filosofia) da universidade. Neste ano, a CAPES ofereceu 20 bolsas para os alunos participantes de cada projeto com a duração de dois anos.
Em 2011, com a divulgação de um novo edital, a UFMA enviou projetos que contemplavam os campus do interior. Foram aprovados ao total 26 projetos. Segundo o professor Acildo Leite, os alunos participantes do projeto tiveram a oportunidade de apresentar o balanço positivo dos projetos em vários congressos, destacando o Seminário de Iniciação à Docência (SEMID), no qual foram feitas avaliação e exposição das experiências obtidas no projeto.
Segundo o professor Acildo Leite, o PIBID é importante, pois propicia um impacto positivo nos cursos de licenciatura, além de promover a valorização destes cursos. “Os alunos se sentiram mais estimulados. Nós temos acompanhado a trajetória dos que participaram do Programa e a maioria está atuando em escolas”, disse.
Atualmente, o programa conta com a participação de 516 bolsista de iniciação à docência dos campus de São Luís, Codó, Bacabal, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo. A partir de 2014, o número de bolsas de iniciação cientifica serão ampliados para 900, envolvendo todos os campus que possuem cursos de licenciatura.