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22 de agosto de 2013

Ministério da Educação planeja criar programa "Mais Professores"

O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao "Mais Médicos". O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado nesta quarta-feira (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes. 
Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais. 

A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula. 

Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O "Mais Professores", esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto. 

Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis. 

O compromisso prevê, também, um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino. 

Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante. 

Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse. 

Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%. 

A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam. 
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Referência: Mariana Tokarnia/Agência Brasil. 

Ministro leva à Câmara desafios do ensino médio e planos de reformulação

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 21, de audiência pública a convite da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados. Aos parlamentares presentes, o ministro apresentou os principais desafios do ensino médio, além de iniciativas que o Ministério da Educação vem desenvolvendo para garantir maior permanência dos estudantes nesta etapa.

Para Mercadante, o ensino médio é uma fase que necessita de maior atenção. Entre as ações em debate para a reformulação do ensino médio estão: um redesenho curricular para que as disciplinas sejam mais integradas entre si; maior investimento em escolas em tempo integral; ampliação do ensino médio profissional, e bolsas de estudo e pesquisa para estimular jovens com vocação em ciência em licenciatura.

O ministro também comentou um programa para estimular a ida de professores ao interior do país, principalmente municípios no Nordeste e Norte que apresentam carência de profissionais. “É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb, baixo IDH e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, salientou Mercadante, referindo-se aos índices de desenvolvimento da educação básica e desenvolvimento humano. No entanto, o ministro ressaltou que esta e outras iniciativas ainda estão sendo debatidas com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), já que 86% dos alunos são da rede estadual.

Criada em maio do ano passado, a comissão especial para debater a reformulação do ensino médio pretende apresentar até o final deste ano uma proposta de alteração da legislação atual sobre essa etapa. Para isso, o grupo pretende ouvir todos os segmentos da educação em audiências públicas na Câmara, além de debater o assunto nos estados.

Assessoria de Comunicação Social

Confira a apresentação feita pelo ministro


20 de agosto de 2013

Fórum Mundial de Ciências 2013 será no Brasil

Após a realização do Fórum Mundial de Ciências (WSF, na sigla em inglês) em Budapeste, em 1999, a Academia de Ciências Húngara, junto com a Unesco, o ICSU e o governo húngaro decidiram organizar, a cada dois anos, uma edição do evento.
Envolvendo mais de 500 cientistas de mais de 100 países, o objetivo tradicional do encontro é promover um fórum global de diálogo sobre a ciência, seu papel e suas responsabilidades no século 21. Os temas proritários são a necessidade de aconselhamento científico na elaboração de projetos econômicos e políticas públicas, assim como a importância da divulgação e popularização da ciência e de seus valores básicos para a sociedade como um todo. As edições são realizadas sempre por volta do dia 10 de novembro, data escolhida pela UNESCO, em 2001, como o Dia Mundial da Ciência ao serviço da Paz e do Desenvolvimento.
Cada edição do evento gira em torno de um tema principal. A sexta edição do Fórum, realizada em 2009 celebrando o décimo aniversário da Conferência Mundial de Ciências, foi Conhecimento e Futuro. Neste encontro de 2009, foi acolhida por parte do presidente da Academia de Ciências Húngara a proposta brasileira de que o Fórum passasse a ser realizado alternadamente entre a Hungria e outros países. O Brasil se ofereceu para receber, então, a primeira edição do evento fora da Hungria, a ser realizada no ano de 2013. A ABC participou do Comitê Executivo do Fórum e teve uma ativa participação no encontro de 2011, cujo tema foi a Mudança do Panorama da Ciência
No Brasil
A Academia Brasileira de Ciências e a Academia de Ciências da Hungria são as organizadoras do WSF 2013, no Rio de Janeiro. Em 2011, foi instituída uma Comissão Executiva Nacional, responsável pela coordenação institucional, aspectos logísticos e programação temática dos Encontros Preparatórios, incluindo a definição e planejamento de atividades complementares ou paralelas ao evento principal, a serem realizadas em 2012 e 2013.
Integram a Comissão representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco/Brasil).
Foram planejados para 2012 sete Encontros Preparatórios para o WSF 2013. Saiba mais em http://fmc.cgee.org.br.

Instituições terão apoio para projeto de curso de licenciatura

Projetos de aperfeiçoamento de cursos de licenciatura de instituições públicas federais de 21 estados e do Distrito Federal foram selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Cada instituição receberá R$ 130 mil para desenvolver a proposta — 60% para custeio e 40% para capital.

Dos 43 projetos aprovados, que representam as cinco regiões do país, seis tratam diretamente do currículo, que é um dos objetivos do Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), sob a responsabilidade da Capes. Estão nesse grupo os institutos federais de educação, ciência e tecnologia Baiano, de Alagoas e de Minas Gerais, as universidades federais do Amazonas e da Paraíba e a Universidade Regional de Blumenau.

Outras propostas contempladas tratam de temas como gestão institucional, renovação da estrutura acadêmica dos cursos de licenciatura e da formação de professores para a educação básica. A Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, escolheu o projeto Licenciaturas em Rede: a Pesquisa na e Sobre a Formação Docente. A Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), vai desenvolver o projeto Saberes Docentes, Formação Interdisciplinar e Intercultural na Unilab. O Instituto Federal Goiano vai tratar do Estudo e da Produção de Material Didático como Instrumento de Formação Docente: um Enfoque no Ensino de Ciências.

Conforme o Edital nº 19/2013, que rege a seleção de propostas do Prodocência este ano, a execução dos projetos selecionados deve durar 24 meses, a contar da assinatura do contrato e do repasse dos recursos.

Ionice Lorenzoni

Fonte: MEC

19 de agosto de 2013

MEC VAI DAR BOLSA A 100 MIL ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

BENEFÍCIO SERÁ ESTÍMULO A ALUNO CURSAR LICENCIATURA EM CIÊNCIAS, ÁREA QUE ENFRENTA DÉFICIT DE PROFESSORES

O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, dia 6, que o programa para estimular alunos do ensino médio a cursar licenciatura em ciências deve dar bolsas a 100 mil estudantes. “Estamos começando com 100 mil alunos do ensino médio. Vamos dar uma bolsa para estimular a vocação em ciências”, disse ele, durante o Sala Mundo, evento de educação em Curitiba.
As bolsas fazem parte dos esforços para fortalecer o ensino médio, cujo projeto final deve ser anunciado pelo MEC em breve. Segundo Mercadante, será oferecida uma bolsa de R$ 150 ao aluno interessado, além de um professor tutor para acompanhá-lo nos estudos. “Nós damos bolsas para o aluno que passa em Olimpíadas de Matemática quando ele vai para a universidade, mas não no ensino médio, e queremos começar a fazer isso. Vamos dar prioridade para criar uma massa crítica de professores no futuro.” O País tem um déficit de professores nas áreas de exatas e biológicas.
Mercadante também falou sobre o programa Mais Educação. Segundo ele, a prioridade do programa, que destina verbas a escolas municipais, estaduais e federais para criação de jornada integral, será nas matérias de português, matemática e ciência durante as 7 horas diárias de aulas. “Não conseguiremos melhorar o nível de nossos alunos se nas horas a mais de escola oferecermos só esporte, cultura e lazer”, afirmou.
Ele afirmou ainda que, apesar de 7,2 milhões de pessoas terem se inscrito no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), há apenas 1,2 milhão de vagas no ensino superior. “Esses 6 milhões que não puderem entrar nas universidades pelo Enem, poderão fazer o ensino técnico e por isso lançamos o SiSutec (um sistema de Seleção Unificada para cursos técnicos). As faculdades que tiverem um curso de ciência da computação, por exemplo, podem oferecer um curso técnico nessa área”
Defendendo o Enem, o ministro afirmou que a prova é hoje o “vestibular mais transparente do mundo”. “Devolvemos todas as provas para fins pedagógicos, inclusive a redação. Praticamente todos os vestibulares do mundo não devolvem. Não há vestibular com a transparência que o Enem tem hoje”, afirmou.
 Fonte: PIBID- BIOLOGIA- UFMA